Mariana Fernandes
A geografia se configura como ato de resistência, como armamento de guerra. Meu amor pela geografia não surge apenas pela curiosidade, mas pela possibilidade de retornar ao meu sertão tudo que venho buscar na capital. A geografia me marca um novo mundo de sobrevivência, já que tudo que fazemos se transforma em geografia. Estar construindo uma pesquisa sobre as oscilações de temperatura urbana em Bom Jesus da Lapa me reaproxima da terra onde cresci e moldei crenças, um material que além do climatológico, abraça o religioso, a história e a economia, nos possibilitando compreender como o clima molda e adapta a subsistência.